We The Latin - Uma conversa com Ganjda Monteiro, diretora brasileira em Hollywood

Não basta ser latino. É preciso narrar o que isso significa.
Diretamente de Los Angeles, a cineasta Gandja Monteiro, diretora de produções da Netflix como The Witcher e Ginny & Georgia, subiu ao palco do Influent Summit 2025 para uma conversa que ultrapassou o universo da Creator Economy:
Falamos sobre pertencimento, sobre poder de narrativa e sobre o que é ser latino quando se está à margem do centro.
Com raízes brasileiras e carreira nos Estados Unidos, Gandja trouxe à tona as complexidades de ocupar espaços globais sem abandonar a identidade. “Ser latino não é um recorte cultural — é uma afirmação política.”
A conversa percorreu temas como:
• A ausência de latinos em posições criativas nos grandes estúdios.
• O risco da latinidade ser reduzida a estereótipos de cor, ritmo ou pobreza.
• O papel dos criadores brasileiros em contar suas próprias histórias, com coragem, estética e visão.
“A gente é muito bom em transformar sobrevivência em arte. Mas também pode transformar arte em estratégia.”
Gandja também provocou o mercado brasileiro a se ver como parte de uma força criativa global:
“O Brasil não precisa pedir licença para existir na cultura pop. Ele já está lá. Falta assumir o protagonismo.”
No fim, a mensagem que ficou é a de que representar não basta. É preciso redirecionar a lente. Produzir. Roteirizar. Dirigir. Liderar.
Ser latino não é um lugar de origem.
É um lugar de construção.
📺 Assista ao painel completo no YouTube
🎤 Influent Summit 2025 — onde identidade também é estratégia global.