Como avatares e inteligência artificial estão moldando o futuro da Creator Economy, redefinindo produção de conteúdo, interação em tempo real e estratégias de marca.

A nova fronteira da influência digital vai além de rostos humanos. No painel O uso de Avatares / IA como Influência, especialistas mostraram como a tecnologia está transformando o mercado criativo e abrindo espaço para personagens virtuais que atuam como verdadeiros influenciadores.

Da evolução técnica à presença autônoma
O caminho começou com representações simples, como a primeira versão da Lu, do Magalu, e avançou para modelagens 3D e interações complexas. Hoje, avatares podem criar conteúdos quase instantaneamente, interagir em tempo real e até adaptar sua personalidade para diferentes públicos e contextos — tudo sem depender de gravações ou atores.

Marcas e personagens que extrapolam fronteiras
Casos como o Tony the Tiger, que passou a dialogar com assuntos além da marca, ou o Dollynho, que se tornou fenômeno de memes independente, mostram como personagens virtuais ganham vida própria. Gêmeos digitais, como o criado para campanhas do iFood, comprovam que a tecnologia também multiplica escala: foram 7 mil vídeos personalizados produzidos em tempo recorde, com custos 70% menores e impacto 90% maior em comparação ao ano anterior.

Ética e responsabilidade na IA
O painel reforçou que a questão central não é a tecnologia, mas o uso que se faz dela. Assim como uma ferramenta física, a IA depende da conduta humana para ser ética. Cabe às marcas e criadores estabelecer princípios e responsabilidade nas aplicações, garantindo transparência e respeito ao público.

O futuro da influência já chegou
Com avatares capazes de criar conteúdo de forma autônoma, responder em tempo real e servir como porta-vozes permanentes, a Creator Economy entra em uma nova era. Marcas que experimentarem agora, testando pilotos e novas linguagens, estarão na frente de um movimento que promete redefinir a produção e o consumo de conteúdo.