O impacto do universo gamer na Creator Economy é enorme e deve ser visto por todos

Por que jogos, cultura geek e grandes eventos já são pilares essenciais para marcas, creators e experiências ao vivo

Opinião do autor por Evair Brantes

Como alguém que vive o universo geek e trabalha diretamente com a Creator Economy, vejo esse movimento como uma das maiores oportunidades para marcas e creators hoje. O mundo dos games sempre foi construído em cima de comunidade e ela é a base da influência real. As pessoas não só consomem conteúdo: elas participam, comentam, criam e transformam tudo em conversa.

Organizações como a LOUD mostram isso na prática, transformando criadores e jogadores em verdadeiras marcas. Criadores como o Jovem Nerd, que expandiu um canal de cultura pop para uma empresa de mídia com podcasts, vídeos, produtos e uma comunidade extremamente fiel, também reforçam como essa cultura se transforma em influência real. Eles não só entregam conteúdo, eles criam universos, narrativas e pontos de conexão que acompanham o público há anos.

Nos eventos, essa força fica ainda mais visível. Em 2024, o InfoMoney mostrou que a Omelete&Co projetava um faturamento acima de R$ 250 milhões para a edição daquele ano da CCXP, o maior festival de cultura pop do mundo. Isso deixa claro como o universo geek não só movimenta emoção, mas também movimenta negócios, experiências e uma economia real que cresce ano após ano.

E não é à toa que grandes marcas já entenderam esse potencial. Empresas de tecnologia, bebidas, moda, entretenimento e até bancos investem em times, creators e eventos desse universo. Basta olhar para a presença constante de marcas como Samsung, Adidas, Red Bull, Itaú, entre outras, que apoiam organizações como a LOUD, campeonatos, streamers e grandes festivais.

Esse movimento deixa claro que o geek e o gamer não são apenas públicos, e sim grandes comunidades que moldam comportamento, pautam conversas e influenciam consumo.Por isso, apostar nesse universo agora é uma das decisões mais inteligentes para quem trabalha com influência, marketing ou criação. No fim das contas, não estamos falando apenas de tendência, mas de uma cultura que já faz parte da forma como as pessoas se conectam hoje.