Por que criar uma OTT própria pode ser a saída para creators que produzem conteúdo profundo e como transformar seguidores em receita recorrente sem depender só do algoritmo

No painel Goose: Seu próprio serviço de streaming de forma rápida e segura, Victor Novais colocou na mesa um problema conhecido entre creators: conteúdo de alto valor raramente é recompensado pelas plataformas atuais. Ao comparar ganhos do AdSense com o esforço de produção, ele mostrou o paradoxo vídeos profundos viralizam, mas pagam pouco e propôs uma solução prática: migrar parte da experiência para uma plataforma de assinatura própria.

Do “aperitivo” ao produto
Novais explicou o funil: redes sociais como topo, com conteúdos curtos que atraem audiência; a monetização real acontece quando o público é convidado a experimentar um produto vivo uma OTT com período grátis, conteúdos longos, bastidores e interação contínua.

Por que assinatura e não só curso
Assinatura gera receita recorrente e maior engajamento; um curso é venda pontual. Segundo ele, com taxas de conversão modestas (1–5%), perfis de 100 mil seguidores podem ter milhares de assinantes pagos e receita estável que supera o retorno de views isolados.

Casos e números
Novais citou exemplos: plataformas independentes que atingiram seis dígitos em assinantes e receita mensal relevante, e calculou que 2.500 assinantes a R$19,90 já equivalem a R$50 mil por mês muito acima do que um vídeo isolado costuma pagar.

Implementação acessível
A proposta prática apresentada foi a criação de plataformas próprias com barreira de entrada baixa: templates, publicação em app stores e modelo de custo por usuário, minimizando investimento inicial e permitindo escala orgânica.

A mensagem foi direta: pensar como empresa transformar público em fã pagante, estruturar produtos vivos e controlar distribuição é hoje a rota mais viável para creators que querem monetizar conteúdo de verdade.