Por trás das campanhas: o que criadores, agências e marcas ainda precisam alinhar

Profissionais de diferentes elos da cadeia da influência se reuniram para expor um tema sensível, mas urgente: as tensões e lacunas que ainda existem na relação entre criadores, agências e marcas.

A conversa girou em torno de uma pergunta central:

Estamos todos na mesma mesa — mas será que estamos jogando o mesmo jogo?

Briefings que não funcionam. Métricas que não conversam. Resultados que não reverberam.

O painel escancarou as dores do dia a dia da influência profissional:

• Marcas que ainda veem o creator como mídia, e não como co-criador.

• Agências pressionadas por resultado, mas sem liberdade criativa.

• Creators que recebem briefings engessados e sem espaço para autenticidade.

“Existe uma diferença entre presença digital e relevância cultural. E muita campanha ainda confunde isso.”

A influência precisa de mais escuta — e menos imposição

Os participantes defenderam um novo modelo de construção: colaborativo, transparente e contínuo.

Não basta contratar um influenciador. É preciso construir junto.

Ficou claro que o futuro das campanhas está nas mãos de quem entende de comunidade, linguagem nativa e estratégia de longo prazo. Não se trata de contratar por volume, mas por valor.

“Creator não é só canal. É insight. É lente de mundo. É trend antes da trend.”

O insight que ficou

Se as marcas querem autenticidade, precisam abrir mão do controle.

Se os creators querem respeito, precisam assumir o negócio com seriedade.

E se as agências querem relevância, precisam liderar pontes — não processos.

A influência de verdade começa quando todo mundo se vê como parte do mesmo ecossistema.