Como a CCXP 2025 impulsiona a Creator Economy e fortalece a cultura geek

A edição de 2025 deixou isso ainda mais claro para mim. Fui na sexta-feira, 05/12, e a energia era absurda. Gente do país inteiro, cosplay impecável, famílias inteiras, grupos de amigos, pessoas sozinhas (mas nunca realmente sozinhas, porque lá todo mundo vira parte de uma comunidade). É o tipo de evento que te lembra por que esse universo é tão forte e por que marcas e creators precisam olhar para ele com mais atenção.

Ativações que viram conteúdo, conversa e leads

Algo que sempre me impressiona é como as marcas conseguem transformar cada estande em uma experiência. HBO, Warner, Crunchyroll, Amazon, NBA e tantas outras montaram ativações que ficaram cheias o dia inteiro. Todas com filas enormes. E ninguém reclama. Pelo contrário, a fila faz parte da experiência.

E aí entra um aspecto importante da Creator Economy. Cada ativação funciona como um funil de aquisição perfeito.

Você:

  • entra na fila
  • vive uma experiência divertida
  • ganha brinde
  • e no caminho… se cadastra

A marca oferece uma vivência incrível e, ao mesmo tempo, leva para casa milhares de leads qualificados. Isso é Creator Economy na prática: transformar entretenimento em relacionamento e depois em conversão. Eventos fazem isso como poucas estratégias conseguem fazer. A CCXP mostra isso de forma gigantesca, mas esse é um movimento que funciona para qualquer marca que queira construir presença real. Quando a experiência é boa e faz sentido para o público, o impacto aparece.

Unlock: o lado B2B que mostra o quanto a CCXP se profissionalizou

Eu não participei do Unlock, mas acompanhei tudo o que ele representa e acho essencial mencionar. O Unlock funciona como um backstage de negócios da CCXP. Reúne executivos, talentos, criadores e estúdios. Apresenta painéis sobre tendências, promove matchmaking entre criadores e compradores e discute o futuro do audiovisual e do entretenimento. 

Iniciativas como o Unlock mostram que a cultura pop não movimenta apenas fãs. Ela movimenta a indústria inteira. E é nesse mesmo movimento que eventos B2B da Creator Economy, como o Influent Summit, ganham força ao conectar marcas, creators e profissionais do mercado em experiências que geram networking real, conhecimento e novas oportunidades de negócios.

É a prova de que a cultura geek não é apenas entretenimento. É indústria, estratégia e oportunidade real. O mercado entende cada vez mais que creators, marcas e audiovisual caminham juntos, e isso expande o impacto da Creator Economy dentro da cultura pop.

A experiência pessoal que explica por que esse universo é tão forte

Além de toda a análise, existe o lado emocional. Viajei do sul de Minas e fiz bate e volta só para viver a CCXP. Encontrei pessoas de vários estados, vi cosplays impressionantes e realizei um sonho, que foi tirar foto com Misha Collins, o Castiel de Supernatural. Para mim, foi surreal. Esse tipo de experiência mostra por que a CCXP vai tão fundo em quem participa. Ela cria momentos que viram lembranças, histórias e conteúdo. E isso alimenta ainda mais a força dessa cultura que a gente ama.

Por que isso importa para marcas, creators e para o futuro da influência?

A CCXP 2025 reforçou algo que acredito há muito tempo. O universo geek é um dos motores mais fortes da Creator Economy. É um espaço onde existe comunidade, paixão, narrativa, pertencimento, criatividade e vontade real de viver experiências. Tudo o que as marcas procuram está ali. Tudo o que os criadores precisam está ali. Tudo o que a Creator Economy valoriza está ali.

A CCXP não é apenas um evento. É um ponto de encontro entre cultura, negócios e influência. E quem entende isso cedo, seja marca, creator ou agência, não só participa, mas cresce junto.