Brasilidade protagonista: Como Marcas Nacionais Constroem Identidade

A força da cultura brasileira como ativo estratégico, onde sotaques, tradições e criadores regionais transformam campanhas em experiências autênticas e de impacto real na Creator Economy
A brasilidade deixou de ser apenas um detalhe cultural para se tornar um diferencial competitivo no mercado de influência e marketing. No painel Brasilidade Protagonista, especialistas revelaram como marcas nacionais podem — e devem — usar suas raízes para criar conexão genuína e resultados de negócio.
Autenticidade e sotaque como estratégia
O primeiro ponto é dar voz a quem vive a cultura local. Não basta patrocinar o Carnaval de Salvador com ações genéricas ou levar influenciadores do Sudeste para cobrir a Oktoberfest. A verdadeira regionalização nasce da presença de quem conhece os códigos, a linguagem e a vida da comunidade. Sotaques, hábitos e costumes deixam de ser barreiras para se tornarem o elo emocional que garante relevância e engajamento.
Criadores como agentes de comunidade
O papel do criador vai além da simples entrega de publi. Eles são agentes de comunidade, capazes de gerar insights, propor soluções e criar vínculos duradouros com as marcas. Um exemplo emblemático é o projeto do O Boticário no Nordeste, que transformou a comunicação em novelinhas regionais no Kauai, valorizando sotaques e histórias locais, com reconhecimento internacional em Cannes.
Consistência e co-criação
Outro destaque do painel foi a necessidade de consistência. Regionalizar não é apenas escolher influenciadores por sotaque ou endereço. É preciso desenvolver projetos de conteúdo de longo prazo, testar formatos e cocriar com os criadores. Marcas que entendem o valor da coautoria — como no caso de campanhas que envolvem criadores desde o briefing até a produção — constroem narrativas mais ricas e resultados mais sólidos.
Brasil criativo e plural
O Brasil é múltiplo, criativo e diverso. Para as marcas, isso significa uma oportunidade única: transformar identidade cultural em estratégia de negócio. Ao reconhecer e investir em talentos regionais, capacitar vozes locais e permitir liberdade criativa, as empresas não apenas reforçam sua presença, mas também impulsionam a Creator Economy com projetos que geram conexão verdadeira e impacto sustentável.